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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Sangramento pós-parto

O que é o sangramento pós-parto?

Toda mulher tem sangramento vaginal depois de ter um bebê. É o corpo eliminando o material que revestia o útero durante a gestação. É como uma menstruação, com um fluxo mais intenso, às vezes irregular. Essa secreção também recebe o nome de lóquios. À medida que o útero vai se contraindo e voltando ao tamanho normal, a intensidade do sangramento diminui, e a cor também muda: de vermelho vivo para rosa e depois para amarronzado ou amarelado.

Quanto tempo esse sangramento dura?

Para algumas mulheres, dura só duas ou três semanas; para outras, até seis. O sangramento vermelho vivo deve ir embora depois de no máximo duas semanas. Se não for, é sinal de que talvez você esteja abusando das atividades. Reduza seu ritmo. Caso nos dias seguintes o fluxo continue intenso e bem vermelho, fale com o médico.

Há algo que eu tenha de fazer?

Não. A única providência é ter em casa, antes de ir para a maternidade, uns dois ou três pacotes de bons absorventes noturnos. Você pode levar um pacote para a maternidade, para o caso de não gostar do tipo fornecido pelo hospital. Absorventes internos não podem ser usados nas primeiras seis semanas do pós-parto, porque podem levar bactérias para o útero e causar infecções.

Quando devo me preocupar?

Procure o médico se o sangramento:

• exigir a troca de mais de um absorvente por hora

• continuar muito intenso e vermelho depois da segunda semana

• de repente ficar vermelho e intenso de novo depois da segunda semana, e não melhorar com o repouso

• tiver coágulos grandes (maiores que uma bola de pingue-pongue)

• tiver um cheiro ruim, ou se você tiver febre e/ou calafrios.

É raro, mas algumas mulheres sofrem da chamada hemorragia pós-parto secundária. Se você tiver uma hemorragia muito intensa depois que o fluxo já tinha diminuído (precisando de mais de um absorvente por hora), procure imediatamente o médico, mesmo que não haja coágulos. Pode ser um sinal de que um pedaço da placenta acabou ficando dentro do útero, ou de que o útero não está voltando ao tamanho normal como deveria. Também procure ajuda médica imediatamente se estiver sangrando e sentir que vai desmaiar.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Papai tem que ajudar a mamãe.

Quando pensamos em ter nosso filhos, geralmente pensamos junto com nossos parceiros, a não ser em alguns acidentes de percuso.
Eu nunca tinha pensado em ser mãe, até conhece o meu marido, ele demonstrou um desejo muito grande de se tornar pai e comecei a pensar na ideia, ele fazia planos para nosso casamento e para nossos filhos, sempre desejou ter uma menina, porém Deus nos mandou o nosso primeiro filho logo que casamos e é um menino, desde do primeiro momento o meu marido foi super presente acompanhou as ecografias e consultas de pré-natal, me ajudou a fazer o enxoval de nosso bebê, comprando algumas coisitas com muito carinho.

Meu marido me acompanhou no dia do parto e quando chegamos em casa ele que levantou a noite toda para pegar o bebê, quando este queria mamar, quando nosso filho teve a primeira cólica , ele estava lá e chorou junto com a gente.Concordou com a minha escolha de não colocar nosso filho na créche, e passou noites em claro com ele enquanto eu trabalhava, mesmo sabendo que teria de trabalhar no dia seguinte, levou nosso filho vacinar e até em festa de casamento , quando eu não podia estar presente, trocou fraldas, alimentou, deu banho e ninou por diversas vezes e nunca se queixou das obrigações, ao contrário sempre permaneceu fixo em sua posição de paizão, deu e dá carinho e atenção até hoje , emociona-se com frases e desempenhos do filho e acredito que será sempre assim.
Nós mães que escolhemos quem será o pai dos nossos filhos, por isso temos que escolher bem , pois é fundamental essa participação e a segurança que a figura paterna passa para nossos bebês





"Foi cesariana porque tava com o cordão enrolado no pescoço..."

Vamos aos fatos. Às EVIDÊNCIAS acerca do cordão umbilical enrolado.

Circular de cordão não deixa o bebê sem ar POR ESTAR enrolado no pescoço. Ele não respira dentro da barriga, suas trocas gasosas não estão restritas às vias aéreas superiores. Ele recebe o oxigênio na barriguinha dele, por meio do cordão umbilical. Circulares de cordão SÃO COMUNS em até 40% dos casos no momento do nascimento e, salvo circunstâncias incomuns, não há contra indicação para o parto normal. O problema consiste no fato de o bebê enrolar o cordão demais (e isso pode acontecer EM QUALQUER PARTE DO CORPO DELE! Há bebês que enrolam o cordão no punho, nos pés. Desenrolam dos pés e enrolam no pescoço; desenrolam do pescoço e enrolam nos braços. 



O problema na circular de cordão não está NA CIRCULAR em si. O problema está na pressão dessa circular, na força com que o cordão pode estar enrolado. Não há motivo algum para terrorismos do gênero: "Vamos marcar logo a sua cesárea" se tiver uma circular. Cuidados só devem ser tomados se for verificado que a circular está pressionando demais o cordão, pois assim restringe-se também o recebimento de O² e nutrientes para o organismo do bebê. Circulares são extremamente comuns e há bebês que nascem de parto normal com 1, 2 e até 3 circulares de cordão.


Depoimentos de mulheres cujos filhos tinham circulares de cordão no momento do nascimento:


"Meu filho nasceu na última segunda feira (uma semana hoje. Viva!) Nasceu em casa, na água e com duas circulares de cordão. Uma no pescoço e outra no corpinho. Sem problemas. É só desenrolar! Todo atendimento de emergência no pós parto imediatíssimo é feito na sala de parto ou onde o parto acontecer com recursos mínimos. O que conta nessa hora é o profissional que está atendendo." (Renata)

"Meu filho nasceu com 42 semanas, com circular de cordão, 1 hora e meia de expulsivo e nasceu lindo!!! Enorme, com 3.620 e 52 cm - sem anestesia, sem ocitocina!" (Fernanda)

"Pedro nasceu à 1:19 da manhã, do dia 07/06/2006, medindo 49 cm e pesando 3.260 kg, Apgar 9/ 10, uma circular de cordão e uma circular no pulso. Mamou por 2 horas seguidas e não queria de jeito nenhum sair do peito." (Patrícia)

"Desde o 5º mês meu anjinho tinha duas circulares de cordão pelo seu pescoço e nasceu um menino forte e sadio. Ele tem 8 anos e é um espetáculo de criança" (Sandy)

"Meu parto aconteceu dia 22 de Dezembro, e depois das 4 últimas ultras dando circular de cordão, minha Sarinha nasceu sem ele. Pode?" (Anônima)

"Meu filho nasceu com uma circular de cordão e a gente nem sabia. No último ultra que fizemos a circular não estava lá. O médico desfez a circular e não houve problemas. Nasceu lindo, perfeito e saudável, ficou na sala de parto comigo um bom tempo antes do próprio pai levar pro berçário. Tudo ótimo!" (Dre)

"Acho um “dó″ ver tantas grávidas desesperadas por causa de um exame que não é conclusivo, mas ninguém diz isso prá gente,né?
Na minha primeira gravidez, deu dupla circular de cordão e o meu primeiro filho nasceu sem nenhuma. Na segunda não deu nenhuma e ele nasceu com 3!!!! E ainda por cima, na ultra que deu as circulares, a “médica” que fez o exame ainda soltou a pérola: “Ih… Vai ter que ser cesárea…”. Isso acaba com a mulher que quer lutar por um parto normal. Se ela não tem preparo psicológico e acredita piamente em qualquer medicozinho, ela já sai direito dai para marcar a data da cesárea!
Gente, só tem que ser cesárea por causa de circular de cordão em pouquíssimos casos ou então se o médico não souber auxiliar um parto normal. Porque as circulares de cordão serão retiradas da mesma forma da cesárea: sai a cabeça, tira as circulares e tira o resto do corpo do bebê." (Ana Cláudia)



Restrições de oxigênio e nutrientes são sempre avaliados pelo médico. Ele avalia o crescimento do bebê, e faz cardiotoco, faz ausculta durante as consultas. Se os batimentos reduzirem de forma expressiva - e isso não é um acontecimento abrupto - então, sim, o médico pode tomar providências, como a cesariana e a indução ao parto. Mas, se os batimentos estiverem normais, se a DPP (data prevista para o parto) está distante, se o bebê enrola e desenrola o cordão o tempo todo, porque fazer uma cesariana ou induzir o parto? Circulares de cordão, se fossem realmente um grande monstro, não aconteceriam em todas as gestações - Ou você acha que, em meio ao líquido e com um frio comprido dançando no meio, seu bebê nunca brincou de fita lá dentro? (risos)

Um nó no cordão seria, provavelmente, uma fatalidade. Mas às fatalidades estamos sujeitas em qualquer momento da gravidez, seja a um acidente de carro ou a um tropeço de uma escada!

Portanto, o fato de a circular acontecer no pescoço ou não, não faz diferença alguma. O que importa é o tamanho da restrição no fluxo, em qualquer lugar em que o cordão vá se enrolar no corpo do neném. Portanto, um bebê só deveria ser exposto à indução ou à cesariana, em último caso, quando verificou-se que uma circular está restringindo o fluxo de nutrientes e oxigênio para ele de forma significativa e prejudicial ao feto.

Se o médico disse que tinha uma circular, o único motivo para marcar uma cesária ou indução é se for uma EMERGÊNCIA - Grande limitação na saída de O² e nutrientes da mãe para o bebê, por meio do cordão.

Circular de cordão, portanto, NÃO É INDICATIVA DE CESÁREA - Salvo exceções de urgência. Se o seu médico agendou uma cesárea para daqui a 1 mês, com a justificativa "médica" (e não científica) do cordão malvado, lhe pergunto: Se a circular fosse tão grave assim, porque ele não marcaria a cesárea para HOJE OU AMANHÃ?



Procure outro obstetra. Cesarianas eletivas ou mal-indicadas (comum em MAIS DE 30% DOS CASOS NO BRASIL) acarretam sérios riscos para mamães e bebês. 


Palavra de alguns obstetras acerca do cordão umbilical:


Dr.ª Melania Amorim

"Cerca de 40% dos fetos apresentam circular de cordão, ou seja, se fôssemos operar os casos com circular de cordão diagnosticados por ultra-sonografia (USG) já estaríamos, de antemão, condenando 40% das mulheres a uma cesariana, com todos os riscos já conhecidos de uma cirurgia desse porte.

Como o bebê VIRA e DESVIRA o tempo todo (sinal de que está saudável) dentro da barriga, o diagnóstico por USG não é preciso, mesmo quando se usa o Doppler: bebês com circular diagnosticada pela USG podem nascer sem circular e o contrário é verdadeiro, a USG pode não mostrar nenhuma circular e o bebê nascer com uma ou mais circulares.

Entretanto, circulares CERVICAIS (no pescoço) apertadas, associadas a cordão curto e outras alterações, podem ser comprimidas durante o trabalho de parto e, muito excepcionalmente, fora dele. Tudo pode acontecer em uma gravidez, até um avião cair em cima do binômio mãebebê (assim mesmo, sem hífen), o que já foi descrito na literatura. Catástrofes e fatalidades acontecem.

Quais os cuidados? Ausculta, ausculta, ausculta, o que é o procedimento de rotina em todo trabalho de parto, AUSCULTA FETAL intermitente com o sonar Doppler ou mesmo com o estetoscópio, não é necessária cardiotocografia de rotina, e deve ser realizada com ou sem diagnóstico de circular. Lembrem: bebês SEM diagnóstico de circular podem nascer com circular, a circular se forma quando eles mexem de um lado para outro dentro da barriga. A ausculta fetal é, portanto, um procedimento padrão na assistência ao parto, recomendado pela OMS.

Não existe essa entidade nosológica "enforcamento fetal"... Na vida intra-uterina, as trocas respiratórias se fazem pela circulação umbilical, e não pelas vias aéreas fetais. Mecanicamente, o cordão também não conseguiria fraturar o pescoço do bebê, ele é gelatinoso.

O que pode acontecer, muito raramente, é um cordão curto e enrolado no pescoço ser apertado durante as contrações ou a movimentação fetal, e haver interrupção da circulação naquele momento. Se essa interrupção for prolongada, pode haver asfixia porque não vai mais chegar sangue para o bebê.

Além de raríssimo, esse evento não justifica ultra-sonografia de rotina.

PORTANTO:

- Circulares são extremamente freqüentes, 25 a 40% dos bebês NASCEM com circulares.

- Circulares se fazem e desfazem o tempo todo, com a movimentação fetal. Exame ultra-sonográfico pode mostrar circular e o bebê nascer sem, ou vice-versa.

- Não há o que fazer se for diagnosticada uma circular, a menos que se fosse interromper de imediato a gestação, o que não se justificaria, em face da maior morbidade materna e neonatal com a cesárea. Por conta de um evento raríssimo não se vai arriscar tirar um bebê prematuro ou mesmo de termo e expô-lo aos riscos de uma cesariana eletiva, que não são raros (inclusive aumento da mortalidade neonatal).

- Ultra-sonografia de rotina em gestações de baixo-risco não é apoiada por evidências científicas consistentes.

- Durante o trabalho de parto a ausculta fetal pode detectar facilmente alterações da ausculta que eventualmente podem ocorrer em casos de circulares apertadas e, se forem importantes, indicam resolução da gravidez por via alta (cesariana). Durante a gravidez, não é factível fazer monitorização fetal sem indicação."

Dr. Ricardo Herbert Jones:

"Minha experiência com circulares de cordão é razoável. Muitas pacientes me procuravam com medo de uma cesariana porque o seu médico falava que o cordão esta enrolado no pescoço, portanto uma cesariana era mandatária, sob pena do nenê entrar em sofrimento.

Circulares de cordão são banalidades na nossa espécie. Um número muito grande de crianças nasce assim. Eu tinha a informação que a incidência era de 30%, mas talvez seja um número antigo ou inadequado. De qualquer sorte, uma quantia considerável de crianças vem ao mundo desta forma. Já tive partos com 3 voltas bem firmes no pescoço, e com apgar 9/10.

É engraçado ver a expressão das pacientes quando conto pra elas que o que me preocupa não é o pescoço, mas o cordão. O fato do pescoço estar sendo pressionado é pouco importante se comparado com a compressão do cordão. A fantasia da imensa maioria das mulheres (mas também dos homens) é que a criança está se ""enforcando"" no cordão. Elas ficam surpresas quando explico que o bebê não está respirando, então porque o medo da asfixia? Acontece que existe espaço suficiente para o sangue transitar pela estrutura do cordão, protegida pela geléia de Warthon que o recobre, mesmo com voltas em torno do pescocinho. Além disso, se houver uma diminuição na taxa de passagem de oxigênio pelo cordão isso será percebido pela avaliação intermitente durante o trabalho de parto. E esse evento NUNCA é abrupto. DIPs de cordão, como os chamamos, ficam dando avisos durante horas, e são diminuições fortes apenas durante as contrações, com o retorno para um batimento normal logo após. Marcar uma cesariana por um cordão enrolado no pescoço é um erro.

Sei como é simples e fácil apavorar uma mãe fragilizada contando histórias macabras a esse respeito, mas a verdade é que não se justifica nenhuma conduta intervencionista em virtude deste achado. Por outro lado, a presença deste diagnóstico tão disseminado nos consultórios e nas conversas entre pacientes nos chama a atenção porque, se não é um problema médico, é uma questão sociológica.

Esse exame parece funcionar como um acordo subliminar entre dois personagens escondidos no inconsciente dos participantes da trama, médico e paciente.

De um lado temos uma paciente amedrontada, desempoderada diante de uma tarefa que parece ser muito maior do que ela. Acredita piamente no que o ""representante do patriarcado"" (no dizer de Max) lhe diz. Não retruca, não critica; sequer pergunta. Nada sabe, mas precisa do auxílio daquele que detém um saber fundamental aos seus olhos. Diante das incertezas, da culpa, do medo e da angústia ela se entrega, aliena-se. Fecha os olhos e coloca o "anel", que faz com que ela mesma desapareça, entregando-se docilmente aos desígnios dos que detém o poder sobre seu destino. Oferece seu corpo para que dele se faça o que for necessário.

Na outra ponta está o médico. Sofre em silêncio a dor da sua incapacidade. Pensa baixinho para que ninguém leia seus pensamentos. Sabe que pouco sabe, mas também tem plena noção do valor cultural que desempenha. Nada entende do milagre do nascimento, mas percebe seus rituais, muitas vezes ridículos, outras vezes absurdos e perigosos, produzem uma espécie de tranquilização nas mulheres. Não se encoraja a parar de encenar, porque teme que não lhe entendam. Continua então repetindo mentiras, esperando que não descubram o quão falsas e frágeis elas são. É muitas vezes tomado pelo ""pânico consciencial"", que é o medo diante de uma tomada de consciência.Muitas vezes age como um sacerdote primitivo que, por uma iluminação divina ou por conhecimento adquirido, percebeu que suas rezas e ritos de nada influenciam as colheitas, e que o que governa estes fenômenos está muito além de suas capacidades. Entretanto, sabe que os nativos precisam dos rituais, que ele percebe agora como inúteis, porque assim se dissemina a confiança e a esperança. Mente, mas de uma forma tão brilhante, sofisticada e tecnológica, que deveras acredita no engodo que produz.

Ambos, mulher e médico, precisam aliviar suas angústias diante de algo poderoso, imprevisível e incontrolável. Olham-se e tramam o golpe.

O plano que deixará ambos aliviados diante do enfrentamento. Mentem-se com os olhos. Eu finjo saber; você finge acreditar. Peço os exames. Todos. E mais um pouco. Procuro até encontrar aquilo que nos fornecerá a chave. A minúscula desculpa. Eu, com ela nas mãos, posso realizar os rituais que me desafogam da necessidade de suportar a angústia de olhar e nada fazer. Você, poderá escapar da dor de aguardar e fazer o trabalho por si. Poderá dizer que ""tentou"", mas, foi melhor assim. O nenê poderia correr perigo. O cordão poderia deixar meu filho com problemas mentais, etc.

Feito. Pedido o exame, lá estava: O cordão, mas poderia ser o líquido, a posição, a placenta, a ossatura, as parafusetas protodiastólicas. Quem se importa? O carneiro, a virgem, o milho, todos são sacrificados. Quem se importa? Livramo-nos da dor. Anestesiamos nossas fragilidades e angústias. Ritualizamos, encenamos e todos acreditam.

Nem todos! Alguns acordam, mesmo que leve muito, muito tempo."

Gravidez X Pressão alta.

Para que não haja confusão, primeiramente é necessário distinguir a doença hipertensiva específica da gestação do problema crônico, que acomete o indivíduo em qualquer fase da vida. Trata-se de um quadro bastante peculiar, cujas causas ainda não foram completamente elucidadas pela ciência, embora os especialistas suspeitem de que alterações na placenta estejam por trás da disfunção. A complicação, mais conhecida como pré-eclâmpsia e que afeta cerca de 5% a 10% das mulheres grávidas, costuma dar as caras a partir da 20ª semana de gestação. Quando a pressão sobe antes disso, provavelmente se trata de um quadro hipertensivo crônico, com características diferentes da enfermidade relacionada à gravidez. De acordo com Marcelo Zugaib, professor titular de ginecologia e obstetrícia da Universidade de São Paulo, a má notícia é confirmada quando a pressão nas alturas, igual ou superior a 16 por 10, vem acompanhada de inchaço generalizado-- normalmente mais evidente nas mãos, no rosto e no aumento de peso—e de proteinúria, perda excessiva de proteínas, detectada por meio da análise de uma amostra de urina. “Distúrbios cerebrais ou visuais, edema pulmonar, disfunção hepática, restrição do crescimento do feto e redução de plaquetas, as células sanguíneas responsáveis pela coagulação, também podem ocorrer na presença da doença”, afirma Zugaib. Todo esse critério diagnóstico é importante não só para diferenciar a hipertensão comum da pré-eclâmpsia como para determinar a abordagem terapêutica, que varia de acordo com a gravidade da situação. As intervenções são fundamentais para prevenir um parto prematuro e o quadro de eclampsia propriamente dito, que induz crises convulsivas, representando um alto risco de morte para a mãe e para a criança.



Alto risco, atenção redobrada
Embora seja impossível prever se uma mulher irá desenvolver pré-eclâmpsia na segunda metade da gravidez, alguns fatores dão pistas de que ela apresenta uma maior probabilidade. E mensurar esse risco é importante para se antecipar ao problema e investir em estratégias preventivas. “Histórico familiar de pré-eclâmpsia ou ocorrência da disfunção em gestação anterior, reprodução assistida, gravidez de gêmeos, obesidade, idade superior a 40 anos, resistência à insulina, diabete, hipertensão, artrite reumatoide, lúpus, doença vascular ou renal e pressão diastólica—a mínima—acima de 8, no primeiro trimestre de gravidez, acendem o sinal amarelo para o distúrbio”, enumera a obstetra Rossana Pulcineli , da Universidade de São Paulo. Nesses casos, segundo ela, é prudente reduzir o sal na dieta. Isso porque ele é rico em sódio que, por sua vez, promove a retenção de líquido no corpo. E quanto maior o volume circulando nas artérias, maior a pressão exercida ali.

Os estágios da pré-eclâmpsia
Uma vez diagnosticada a doença e determinada a sua gravidade, o obstetra definirá a conduta terapêutica mais adequada. Casos de agravamento do quadro, classificados como HELLP síndrome ou iminência de eclâmpsia, requerem acompanhamento mais rigoroso, com exames e monitoramento do feto mais frequentes. Essa avaliação periódica é fundamental para detectar casos de urgência, que necessitam de internação da paciente, e para adiar, o máximo possível, o momento do parto, sempre considerando os danos promovidos pela doença ao feto e à gestante e os riscos de um parto prematuro. Enquanto nas manifestações mais leves a gravidez pode durar o tempo natural de até 40 semanas, nos episódios mais severos pode ser necessário realizar o parto na 37ª ou até na 34ª semana. Tudo dependerá da vitalidade do bebê e da saúde da mãe.

O tratamento
Além do controle periódico da pressão, do monitoramento de eventuais complicações maternas, e da vigilância do bem-estar fetal, é importante rever os exames já realizados e submeter a paciente a avaliações clínicas e nutricionais periódicas. “Costumamos recomendar um cardápio pobre em sal, repouso e sedação, com medicamentos da classe dos benzodiazepínicos ou dos neurolépticos, que diminuem a pressão arterial”, explica Rossana.
Segundo a médica, se a mínima continuar igual ou superior a 10, é preciso introduzir um remédio hipotensor, com a expectativa de que haja de 20% a 30% de redução. Quando o tratamento não surte o efeito desejado, ainda existe a possibilidade de tentar outras duas combinações medicamentosas, com princípios ativos que não atravessam a placenta, não promovem malformações e interferem pouco no crescimento fetal.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Seis razões para se tentar o parto normal.

Como a natureza quer: se o parto normal é o desfecho natural de uma gravidez, por que fugir dele antes mesmo de saber se uma cesárea é de fato indicada para o seu caso? “O ideal é que o bebê escolha o dia em que quer nascer”, diz o obstetra Luiz Fernando Leite, das maternidades Santa Joana e Pro Matre, em São Paulo. É claro que, na hora do parto, às vezes surgem complicações. Aí, sejamos justos, a cesariana pode até salvar a vida da mãe e do filho. “Mas, quando a cirurgia é agendada com muita antecedência, corre-se o risco de a criança nascer prematura, mais magra e com os músculos ainda não completamente desenvolvidos”, adverte o obstetra.

A criança respira melhor: quando passa pelo canal da vagina, o tórax do bebê é comprimido, assim como o resto do seu corpo. “Isso garante que o líquido amniótico de dentro dos seus pulmões seja expelido pela boca, facilitando o primeiro suspiro da criança na hora em que nasce”, explica Rosangela Garbers, neonatalogista do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. Sem falar que as contrações uterinas estressam o bebê – e isso está longe de ser ruim. O hormônio cortisol produzido pelo organismo infantil deixa os pulmões preparados para trabalhar a todo vapor. A cesárea, por sua vez, aumenta o risco de ocorrer o que os especialistas chamam de desconforto respiratório. Esse problema pode levar a quadros de insuficiência respiratória e até favorecer a pneumonia.

Acelera a descida do leite: “Durante o trabalho de parto, o organismo da mulher libera os hormônios ocitocina e prolactina, que facilitam a apojadura”, afirma Mariano Sales Junior, da maternidade Hilda Brandão, da Santa Casa de Belo Horizonte. No caso da cesárea eletiva, a mulher pode ser submetida à cirurgia sem o menor indício de que o bebê está pronto para nascer. Daí, o organismo talvez secrete as substâncias que deflagram a produção do leite com certo atraso – de dois a cinco dias depois do nascimento do bebê. Resumo da ópera: a criança terá de esperar para ser amamentada pela mãe.

Cai o mito da dor: por mais ultrapassada que seja, a imagem de uma mãe urrando na hora do parto não sai da cabeça de muitas mulheres. Segundo Washington Rios, coordenador da maternidade de alto risco do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, não há o que temer. “A analgesia é perfeitamente capaz de controlar a dor”, afirma. Isso porque há mais de dez anos os médicos recorrem a uma estratégia que combina a anestesia raquidiana, a mesma usada na cesárea, e a peridural. “A paciente não sofre, mas também não perde totalmente a sensibilidade na região pélvica”, explica a anestesista Wanda Carneiro, diretora clínica do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. Dessa forma, ela consegue sentir as contrações e até ajudar a impulsionar a criança para fora.

Recuperação a jato: 48 horas após o parto normal, a nova mamãe pode ir para casa com o seu bebê. Em alguns casos, para facilitar a saída da criança, os médicos realizam a episiotomia, um pequeno corte lateral na região do períneo, área situada entre a vagina e o ânus. Quando isso acontece, a cicatrização geralmente leva uma semana. Já quem vai de cesariana recebe alta normalmente entre 60 e 72 horas após o parto e pode levar de 30 a 40 dias para se livrar das dores.

Mais segurança: como em qualquer cirurgia, a cesárea envolve riscos de infecção e até de morte da criança. “Cerca de 12% dos bebês que nascem de cesariana vão para a UTI”, revela Renato Kalil, obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. No parto normal, esse número cai para 3%. “A sensação da cesariana é semelhante à de qualquer outra cirurgia no abdômen. É, enfim, como extrair uma porção do intestino ou operar o estômago”, compara Kalil. E, convenhamos, o clima de uma sala cirúrgica não é dos mais agradáveis: as máscaras dos médicos, a sedação, a dificuldade para se mexer...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

As 18 principais dúvidas com recém-nascidos.

1. Por que o recém-nascido chora tanto?
O bebê chora porque quer alguma coisa. Os motivos variam: fome, fralda suja, frio, calor, posição desconfortável, incômodo, irritação por barulho ou luz, estresse diante da movimentação de adultos e por aí vai. É claro que, às vezes, o cansaço e a falta de sono podem fazê-lo perder a paciência. Mas lembre: essa é a única forma de expressão do pequeno. Se você perceber que está irritada demais, peça ajuda a alguém, tente sentar, respirar fundo e se acalmar. Tudo vai dar certo. Mesmo porque, a partir dos quatro meses, a tendência é que o pequeno chore menos.

2. O que posso fazer para aliviar as cólicas?
A cólica é um fantasma que habita o inconsciente coletivo das mães, já que ela realmente pode tornar a vida dos pais um tanto angustiante nas primeiras semanas de vida da criança. Mas não perca as estribeiras. As cólicas são normais. Fazem parte do amadurecimento natural do sistema digestivo do pequeno. E não adianta medicar ou dar produtos naturais. Isso pode ser até perigoso, causando intoxicações. O melhor remédio é o leite materno. Aquecer a barriga, aconchegar o bebê e deixá-lo na posição fetal também são medidas que ajudam a contornar a situação. Agora, é preciso saber se a cólica é mesmo o motivo da choradeira. A confusão é bastante comum. Choro de cólica é aquele mais intenso, que começa e termina de forma repentina.

3. Posso dar água ou chá para meu bebê?
De preferência, não. O leite materno nutre, hidrata e acalma, suprindo todas as necessidades da criança. Quando a mãe dá chá ou água, o pequeno deixa de tomar o leite materno e ingere quantidades menores de proteínas e calorias necessárias para o seu desenvolvimento. Sem falar que a maioria dos chás contém estimulantes que deixam o bebê agitado. Se forem servidos com açúcar, pior ainda. Os grãos podem fermentar e causar cólicas. Além disso, há o risco da chamada confusão de bicos, que faz com que a criança largue o peito da mãe sem necessidade e adote a mamadeira.

4. Qual o jeito certo de segurá-lo?
É normal: carregar um recém-nascido dá aflição. Até mesmo para a mãe. Afinal, segurar no colo alguém tão pequenino e flexível requer bastante cuidado – mas nada que você não tire de letra nos primeiros dias. Como a musculatura do pescoço é pouco desenvolvida, é preciso apoiar bem a cabeça e as costas do bebê. A melhor maneira de fazer isso é encaixar a cabeça na dobra do cotovelo e as costas no antebraço. Importante: nunca faça movimentos bruscos e preste atenção para não pressionar demais, ou bater, a parte superior da cabeça da criança, também chamada moleira, já que os ossos do crânio ainda não estão totalmente formados.

  5. Qual o melhor horário para dar o banho?
Não existe regra. Em geral, as mães preferem dar à noite para acalmar a criança antes do sono, além de contar com a ajuda do marido. Mas o critério é pessoal. Pode ser em qualquer horário. O mais importante é verificar a temperatura da água com a parte sensível do seu braço, ou com o punho. Se estiver morna, coloque o bebê ali sem receio. Não há necessidade de termômetro. Mas, caso queira usá-lo, veja se marca algo entre 36 e 37 ºC. Ao entrar na água, ele chora? Não se culpe por isso. É normal esse tipo de coisa acontecer. Os pequenos se assustam nessa hora por insegurança. Para contornar a situação, enrole-o em uma fralda de pano em posição fetal. Isso lhe trará o conforto e a segurança de que tanto necessita. Depois, vá soltando a criança ao poucos, até ela se acostumar.

 6. Em que posição devo colocá-lo para dormir?
De barriga para cima, e sem neura. Os estudos mais recentes mostram isso. Fique tranquila se o leite voltar. Seu pequeno terá reflexos para se defender. Ainda assim, é muito importante só deitá-lo depois de arrotar. Se a criança regurgita demais, é possível usar suportes triangulares para mantê-la deitada de lado, sempre com travesseiro do tipo antissufocamento. Em caso de refluxo, além do acompanhamento médico, procure inclinar a base do berço o máximo que der. Só não passe dos 45 graus.

7. É normal fazer cocô muitas vezes num único dia?
No começo, o bebê evacua a cada mamada. Como ele só se alimenta de leite, é absolutamente normal que as fezes sejam pastosas. Em alguns casos, podem até ser líquidas com gruminhos. Por isso, não precisa se preocupar: ele não está com diarreia. A cor também é bastante característica: amarelo-ouro. 

8. Tudo bem se ele ficar muitos dias sem fazer cocô?
O recém-nascido pode ficar até dois dias sem evacuar. Isso não é comum, principalmente em crianças que mamam no peito, mas pode acontecer. Uma dica é estimular o ânus do bebê com uma gaze enrolada no dedo. Em geral, só de tocar superficialmente a região, o pequeno já consegue fazer cocô. Se o problema persistir, procure um pediatra.

9. O bebê precisa arrotar toda vez que mama?
Ele não precisa necessariamente arrotar, mas o ritual do colo é fundamental e tem de ser repetido depois de cada mamada. Deixe a criança em posição vertical deitada de barriga sobre seu tórax e dê tapinhas muito sutis nas costas. Ela deve arrotar logo. Agora, se não ouvir a eructação (sim, esse é o nome) após 15 minutos, pode deitá-la sem medo. O arroto é importante porque o bebê engole ar enquanto suga o leite e precisa colocá-lo para fora. Caso contrário, vai ficar incomodado e até regurgitar.

10. Posso sair pra passear com ele?
Sim, desde que siga algumas regras básicas. A primeira delas, muitas vezes esquecida, é colocar a criança sempre na cadeirinha própria para transporte em automóveis. Outra: fuja de locais fechados e aglomerações, mesmo que seja na casa dos avôs. Um simples resfriado pode ter consequências mais sérias em um recém-nascido. O frio e o vento também podem ser bastante nocivos para o bebê. Procure agasalhar principalmente a cabeça dele. Mas sem exageros. Calor demais faz mal.

11. Será que ele está com frio? Devo caprichar nos agasalhos?
O excesso de roupa pode causar até febre ou desidratação no bebê. Fique atenta a isso. A sensação de frio do recém-nascido não é muita diferente da sua. Enrolá-lo em duas cobertas numa tarde quente de primavera seria uma decisão errada. Se a temperatura for de 30 °C, pode deixá-lo com uma camiseta de manga curta e tecido fino.

12. As visitas podem carregar o bebê?
Podem, mas nada de beijo. Exija também que todos lavem as mãos. E gente espirrando nem deve passar perto do pequeno – o melhor é aparecer outro dia. É que nessa fase as defesas das crianças, principalmente contra os famigerados vírus, ainda estão em desenvolvimento. Outra coisa importante: não permita tumultos em casa ou a peregrinação de colos. Tanto você como o bebê precisam de tranquilidade. Aliás, as visitas devem permanecer na sala e não no quarto do bebê. Se alguém insistir em vê-lo dormindo no berço, permita apenas uma pessoa por vez. A presença de muitas pessoas pode estressá-lo.

13. Preciso acordá-lo de três em três horas para mamar?
Quem decide a hora de mamar é a criança. Dê o peito a ela sempre que quiser. Em geral, isso deve acontecer sete ou oito vezes ao dia, o que significa uma mamada a cada três horas. Mas podem ser dez ou seis, e tudo bem! Não existe regra. Agora, se você tem um filhote muito dorminhoco, uma dica é aproveitar as trocas de fralda, que devem acontecer a cada quatro horas no máximo, para oferecer o peito. 

14. Será que ele tem refluxo?
O refluxo é a exceção, e não a regra. Ele só se caracteriza quando a criança perde peso mesmo mamando. Daí a importância do acompanhamento médico. Mas a regurgitação é normal. É um fenômeno que acontece por causa da imaturidade da válvula que controla a passagem do leite no esôfago. Ou, então, porque o bebê mamou mais leite do que seu estômago comporta. Seja como for, não se desespere cada vez que o líquido voltar. Procure apenas fazê-lo arrotar após as mamadas e, se ele é desses que expelem golfadas em forma de jatos, procure inclinar a base do berço.

15. E se meu leite for fraco?
Não existe leite fraco ou forte. A mãe produz todos os nutrientes necessários para seu filho. O que acontece é que a composição do líquido varia. Assim, as quantidades de proteínas e gorduras mudam de uma mamada para outra ou até durante uma mesma mamada. Por isso, é fundamental que o pequeno esvazie os dois peitos por completo – e que você esteja a postos para oferecê-los sempre que ele quiser. Além de ter a certeza de que a criança está bem nutrida, isso vai ajudar você a voltar à forma mais rapidamente. É que o hormônio responsável pela reposição de leite é o mesmo que estimula a contração do abdômen. 

16. O que faço para o bebê conseguir mamar?
Amamentar é uma tarefa que exige orientação. Não ache que você vai conseguir dar o peito com facilidade para seu primeiro filho sem receber alguma instrução. Nessa hora, avós, enfermeiras e até médicos se tornam tutores. No passado, a mulher recebia todas as referências em casa. Hoje em dia, as famílias estão mais dispersas e menos participantes. Por isso, fique alerta. Existem técnicas para tornar os mamilos mais propensos à amamentação, inclusive para evitar rachaduras. Agora, se o bebê demorar para pegar o peito e começar a chorar, não se desespere. E, principalmente, não desista do aleitamento. Vale a pena ter paciência e insistir.

17. Posso mexer no umbigo do meu filho?
Não só pode como deve. Ignore qualquer um que fale o contrário. Com o tempo, essa cartilagem vai secar e cair. Mas é preciso limpá-la para evitar contaminações. E isso não causa dor na criança. Portanto, faça o curativo sempre, de preferência após o banho. Sair sangue também é comum, não se preocupe. Use cotonete com álcool 70%, contornando o umbigo com delicadeza e sempre em um único sentido – no sentido horário, por exemplo. Ele vai cair entre sete e 14 dias.

18. Posso comer qualquer coisa ao amamentar?
O ideal é seguir uma dieta saudável, rica em frutas, legumes, verduras e grãos integrais. Água também é muito importante. Procure beber de 1 litro e meio a 2 litros além do que você já consome – tenha sempre uma garrafinha por perto e tome mesmo sem ter vontade. A água é essencial para a formação do leite. Temperos mais fortes, como alho e pimenta, são contraindicados. Eles alteram o gosto do leite e isso pode ter reflexos na amamentação. Chocolate, café, erva-mate e outros alimentos do gênero também devem ser evitados. A cafeína agita a criança e atrapalha o sono. Por fim, evite exagerar no leite de vaca, que pode induzir a uma intolerância da criança à proteína desse alimento.

sábado, 10 de setembro de 2011

Gravidez - amor antes da primeira vista !

Não se surpreenda de já amar o bebê antes mesmo de ele nascer. Futuros pais e mães geralmente são invadidos por uma grande mistura de emoções e ansiedades, sentimentos que realmente dão o tom da futura relação com o filho.
Os hormônios que circulam no corpo de uma mulher grávida (e que ficam mais potentes a cada semana de gestação) também ajudam a alimentar a conexão com o bebê.
À medida que a data do parto se aproxima, o cérebro começa a produzir cada vez mais oxitocina, um hormônio que literalmente auxilia a trazer à tona a "mãe" que está dentro de você.
Também conhecida como o hormônio do amor, a oxitocina é responsável pelo comportamento maternal em animais (muitas vezes representado pela simples limpeza dos pêlos de um filhote). Nas mulheres grávidas, a principal função do hormônio é amenizar a sensação de estresse, ao mesmo tempo em que cria aquela vontade enorme de ver o recém-nascido.
Nos últimos anos, a oxitocina foi assunto de diversos trabalhos científicos bastante sérios. Pesquisas com animais sugerem que ela tem papel fundamental em uma série de comportamentos sociais, que vão da criação dos filhos à formação de relacionamentos duradouros.
Mostrou-se, por exemplo, que animais que não produzem oxitocina ignoram suas crias e constantemente buscam parceiros diferentes para o acasalamento. Espécies que produzem o hormônio tendem a ser dedicadas aos filhotes e aos parceiros.
Resumindo: quando a oxitocina circula pelo corpo de uma gestante é como se o amor estivesse correndo por suas veias.
Quanto ao bebê, ele também já começa a formar elos com a mãe ainda dentro do útero. Pesquisas indicam que o coração dele bate ligeiramente mais rápido ao som da voz da mãe, voz que vai animá-lo e confortá-lo por anos a fio.
Se você for o pai ou tiver adotado um bebê, esse tipo de experiência hormonal e proximidade física com a criança crescendo dentro da barriga não acontecerá, mas não se preocupe, porque o vínculo com seu filho não será menor por causa disso.
Bebês e crianças têm uma incrível habilidade de formar fortes elos com qualquer pessoa que cuidar deles e responder às suas necessidades físicas e emocionais.


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Nascimento da Letícia, mamãe Samy.

Internei segunda-feira dia 16/05 as 9:00 da manhã depois de colocar um aparelho pra induzir a dilatação,aí começou a dor!
Passei as primeiras 12 horas com contrações suportáveis, fazendo o monitoramento cardíaco da Lê a cada 4 horas, à noite as contrações começaram a ficar mais fortes e constantes e de madrugada vinham de 2 em 2 minutos, à essa altura do campeonato já estava pensando se queria mesmo o PN…rs
A parteira veio fazer o toque,ate me animei, 4 cm de dilatação! Terça pela manhã o médico retirou o aparelho e me colocou no soro de indução,ainda os mesmos 4 cm…Mais um dia de contrações e monitoramento, várias bolsas de soro e nada de dilatação. Ainda pela manhã ele estourou a bolsa e notou que a cabeça da nenem estava mais alta do que na manhã anterior, esperamos mais um dia, contrações, monitoramento, jejum, e nada de dilatar…
Dia 18/05 quarta-feira, meio dia ,exame de toque ,nem um milímetro a mais de dilatação, a cabeça da Lê já estava impossível de ser alcançada, o médico resolveu fazer cesárea de emergência, liguei pro Fabio e para minha mãe, em menos de um hora estavam eles lá, e eu na maca da sala de parto, anestesiada, sensação estranha, um baita frio na barriga, me senti um mulher inútil por não conseguir um PN nem com 52 horas de indução…
Entrei na sala de parto um pouco depois das 14:00, o médico deu a anestesia e me avisou que faria o possível para deixar o corte bonito, porém não seria tão pequeno quanto eu queria pois a Lê estava muito alta e com um corte pequeno não seria possível alcançar a cabeça, às 14:40 ouvi o melhor som do mundo, um choro forte e saudável, acompanhado de um comentário que me deixou confusa: – Ainda bem que fizemos cesárea…
Não entendi o comentário e naquela hora só queria ver minha filha, não dei muita bola para o comentário do médico e ele também não fez questão de falar mais nada. Mais tarde meu marido me contou que, segundo o médico, ela tinha 3 voltas de cordão no pescoço (nunca tinha ouvido falar em 3 voltas antes) e se tentasse o normal ela provavelmente não teria sobrevivido, e que talvez por causa dessa enrolação toda ela estava tão alta e não encaixava por nada. Na hora que meu marido me contou isso acreditei em Deus por um momento, ainda entro em desespero só de imaginar que poderia ter perdido minha filha pela minha teimosia em querer o normal, choro só de imaginar. Mas fui abençoada com uma meninona cheia de saúde e energia, apgar 9/9 ,música para os meus ouvidos, se a minha paixãozinha estava bem, nada mais importava.
A enfermeira trouxe a minha paixãozinha e colocou sobre o meu peito, o choro parou de imediato, pude apenas sentir o pézinho e a mãozinha dela e já levaram para o pai e a avó que estavam no corredor. Senti tonturas e alguns minutos depois do parto minha pressão estava 17/10, fui medicada e voltei para o quarto de recuperação onde fiquei em observação até a manhã seguinte. Por causa do soro de indução que tomei durante nos primeiros dias, senti contrações durante a madrugada, cada uma era um sofrimento indescritível, dava a impressão de que o corte ia se abrir a qualquer momento, tomei 3 injeções para dor durante a noite, na manhã seguinte (dia 19) as contrações passaram e pude ficar meio sentada e a enfermeira trouxe minha escova de dente e agua, nem preciso dizer que engasguei né?? Cada tossida era uma lágrima, pela primeira vez na vida (tirando a infância) chorei de dor. A enfermeira que veio trocar o soro comentou que o meu pacotinho chorava tão alto que acordava todos os bebês do berçário…kkkk.  Bem feito, quem manda manter minha filha longe de mim?
Pedi pra ver minha filha, me enrolaram várias horas, primeiro disseram que poderia vê-la depois do café da manhã, depois prometeram que depois das 2 da tarde e continuaram me enrolando,durante esses dias o Fabio não pôde dormir na clínica e só podia entrar no horário de visita entre 14:00 e 20:00. Quando o Fabio chegou,  pedi para ele ir buscá-la, precisava olhar para o rostinho dela pra saber que aquilo valia a pena.
Quando ele chegou com ela tive coragem de me levantar, meu Deus,que sensação era aquela? Não dá para descrever, só quem já sentiu é que sabe, um momento tão perfeito tão maravilhoso que ainda me pergunto se sou assim tão boa para merecer uma alegria assim, tão grande.
Fiquei lá, debruçada sobre o bercinho, olhando o rostinho, os detalhes e pensando em como a natureza é maravilhosa, nem acredito que um bebê tão perfeito saiu de dentro de mim.
Só pude ficar com ela por cerca de 2 horas, depois as enfermeiras vieram buscar para dar a mamadeira, fiquei super chateada por não permitirem que eu amamentasse a minha filhota, alegaram que um parto cesárea depois de 3 dias em trabalho de parto é muito estressante e que eu deveria ficar em repouso absoluto, enquanto isso minha bebê ficava tomando leite em pó e os meus seios vazando leite…Ninguém merece!
Dia 20 pela manhã a enfermeira disse que finalmente poderia tentar amamentar minha bebê pela primeira vez, era a melhor coisa que eu tinha ouvido nos últimos 5 dias! Daí vem o médico fazendo a ronda matinal, mede minha pressão, continuava 14/9, ele passou remédio mas só pro dia seguinte, não entendi porque, mas estava tão feliz em saber que finalmente poderia ver, tocar, carregar e amamentar minha pequena que nem contestei, logo após o almoço senti dor de cabeça e tontura, a enfermeira mediu a minha pressão e continuava alta, vem uma corna me dizer que era pra descansar que talvez pudesse ver minha filha no dia seguinte…Aí perdi a esportiva, querer cuidar de mim tudo bem, dizer que a minha saúde era importante, beleza, mas me proibir de ver a minha filha por mais um dia era inaceitáve! Dei um PQP e no mesmo dia fui transferida para o melhor quarto do hospital, sem custos adicionais e com a minha filha no colo. Se japonesa não faz questão de ter seus bebês por perto, lamento por elas, mas a minha pequena foi gerada com muito amor e eu trocaria qualquer momento de descanso para ficar perto dela.
Pouco me importava se eu estava andando em forma de L invertido,a dor não me incomodava tanto quanto ter que ficar longe dela, ter minha vidinha perto de mim me fazia superar qualquer dor, qualquer mal-estar…No mesmo dia minha pressão baixou, a dor de cabeça e as tonturas passaram, até a dor do corte melhorou, amamentar minha princesinha pela primeira vez foi simplesmente mágico (um mágico meio dolorido,mas mesmo assim, mágico)
Depois desse momento, não fiquei longe dela nem por um minuto, as enfermeiras queriam que eu levasse meu pacotinho pro berçário de noite, para poder dormir a noite toda e descansar, todas as mães presentes na maternidade faziam isso, mas qual o sentido de estar internada por tanto tempo e sair de lá despreparada?
Fiquei internada por mais 4 dias,com direito a aroma-terapi (não sei como se escreve em português e muito menos como se escreve em inglês correto, aqui escrevem assim no inglês ajaponesado) massagem linfática nas pernas, uma seção de estética facial, almoço no restaurante, junto com as outras mamães que estavam internadas no mesmo andar e um jantar com o maridão na ultima noite de internação, oferecido como jantar de felicitação, pelo dono da clínica, feito pelos chefes de lá, jantar estilo francês (passamos fome mas valeu) até me senti mais gente.
Dia 24 pela manhã o médico tirou os grampos da minha barriga e examinou meu pacotinho, disse que ela é muito esperta e bem forte, já segura o pescoçinho e tem o reflexo muito bom e pela força do choro esta esbanjando saúde. Subi pro quarto, toda pomposa, orgulhosa pelos elogios que o doutor fez ao meu pacotinho, resolvi tomar um banho, quando tirei o curativo e vi o corte pela primeira vez confesso que tive uns segundos de dó de mim mesma, mais 20 cm de corte,ainda meio torto e as marcas do grampos ainda estão bem fortes, me segurei para não chorar, respirei fundo e entrei no banho, procurei não pensar mais no assunto. Nessa mesmo noite consegui receber alta. (era pra ficar internada até dia 28, depois o médico mudou para dia 26 e finalmente depois de insistir um pouco consegui sair dia 24 de noite depois do jantar de felicitações).
Antes de sair, fui ver uma amiga que também fez cesária na segunda, dia 23, ela diz que sou malucar por ter tentado o PN por tantos dias, que devo ter sofrido pra caramba, que não devo ficar triste pelo corte que daqui à um ano vai estar praticamente invisível…No fim das contas, não me arrependo de nada…Se valeu a pena?! Cada contração, cada dor de cabeça, cada minuto anestesiada, cada fisgada que sinto ao me levantar, cada momento de sono perdido, cada estria, a dor nas costas, os seios rachados e empedrados, as casquinhas de ferida nos bicos, se fosse preciso, faria tudo de novo, sentiria tudo de novo, sentiria tudo em dobro para ter meu pacotinho lindo e saudável aqui no meu colo.
Não dá mesmo para explicar, a palavra amor não é suficiente para expressar o que sinto, orgulho é pouco, perfeição é pouco…É um sentimento tão único, que só quem já passou por isso pode entender.
Só sei dizer é que não sei se sou digna de tanta felicidade,não sei se realmente mereço um presente como esses.
Sou muito grata ao meu marido por me dar um presente assim tão lindo. Grata à mãe natureza por me premiar com o dom de ser mãe pois sei que, infelizmente não são todas as mulheres que foram abençoadas com esse dom. E grata à minha filha por me trazer tanta alegria para nossas vidas, por nos ensinar a ver cores em um mundo em preto e branco, por nos mostrar que existe beleza em gestos simples e momentos simples, pos transformar duas crianças em adultos, em pai e mãe.

Informações - Parto normal.

Quando ocorre um acompanhamento pré-natal adequado, a gestante deve estar informada e preparada para o trabalho de parto e o parto em si.
As orientações sobre a mãe e os cuidados com o bebê, técnicas de respiração, como manejar a dor, a participação do pai e a importância de conhecer o mecanismo do parto, devem estar bem esclarecidas.
O trabalho de parto envolve várias fases e a gestante em geral dispõe de um tempo suficiente para chegar ao hospital e ter um atendimento adequado. No final da gravidez deve manter preparada as malas com as suas coisas e as roupas do bebê, estar informada sobre os primeiros sinais do início do trabalho de parto, ser alertada para possíveis situações de emergência e dispor de ajuda e meios para se locomover ao seu hospital.

    Na fase precoce do trabalho de parto a gestante pode sentir uma maior pressão sobre a bexiga, pode apresentar diarréia e dor severa nas costas. As contrações, embora ainda não dolorosas, se tornam mais freqüentes. Nesse período o colo do útero amolece, iniciando o seu processo de apagamento e dilatação. Geralmente ocorre o que se chama de perda do tampão mucoso, com o aparecimento de um corrimento espesso e sanguinolento. Quando as contrações uterinas começam a ficar mais intensas e regulares, pode ou não ocorrer o rompimento da bolsa de líquido amniótico, que muitas vezes escorre pelas pernas, molhando as roupas. Na maior parte dos casos essa é a hora de chegar ao hospital.
    No momento da internação hospitalar, são realizados vários procedimentos de rotina, como a medida da temperatura, da pressão arterial e da freqüência cardíaca da mãe e do feto. A gestante é instruída para permanecer deitada de lado, em jejum, podendo ingerir apenas água. Uma via intravenosa, para receber líquidos, pode ser instalada. Medidas como o enema (lavagem intestinal) e a tricotomia (raspagem dos pêlos pubianos) não são mais realizadas de rotina na maioria dos hospitais.
    Quando as contrações uterinas adquirem um ritmo constante e regular, inicia-se a fase ativa do trabalho de parto. Nessa fase é importante o monitoramento adequado da freqüência cardíaca fetal, atentando para sinais que indiquem sofrimento do feto. Se as contrações se tornarem muito dolorosas pode ser necessário algum tipo de medida para aliviar a dor. A mais usada é a chamada analgesia peridural, mas esta requer centros hospitalares mais equipados e a presença de um médico anestesista. O andamento do trabalho de parto é acompanhado através de um gráfico chamado de partograma. Com isso, é possível detectar precocemente alterações que venham interferir na boa evolução do trabalho de parto, antecipando situações que podem determinar a necessidade de uma intervenção cirúrgica, conhecida por cesariana.
    No final dessa fase, com o colo uterino dilatado, a gestante sente uma pressão maior no períneo e a necessidade de empurrar como se fosse evacuar. É o chamado "puxo". Na maioria das vezes a gestante é levada para uma sala onde ocorrerá o parto, a sala de parto. Colocada em uma cama especial, em posição ginecológica e com a cabeceira elevada, iniciam-se as manobras que facilitarão o nascimento. Algumas vezes pode ser necessário realizar uma pequena incisão, geralmente lateral no períneo, para facilitar a saída do bebê, chamada de episiotomia.
    Em seguida ao nascimento, o cordão umbilical é clampeado e cortado. O bebê é levado para receber os primeiros cuidados por um médico pediatra e após é colocado junto à sua mãe, podendo ser amamentado imediatamente.
    Enquanto isso, o médico obstetra realiza as manobras de expulsão da placenta, revisão do trajeto do parto e sutura da episiotomia.
    A mãe é colocada em observação nas primeiras horas após o parto, para o controle de eventuais sangramentos.

Posição do feto intra-útero antes de iniciar o trabalho de parto
Posição do feto intra-útero antes de iniciar o trabalho de parto
Feto desprendendo a cabeça durante o parto
Feto desprendendo a cabeça durante o parto
Feto desprendendo o ombro anterior
Feto desprendendo o ombro anterior
Feto desprendendo o ombro posterior

As terríveis estrias.

Estrias são talvez o assunto mais discutido e temido no que diz respeito às mudanças que ocorrem no corpo durante a gravidez.
Quase todas as mulheres sofrem com esse problema. A maioria nem gosta de tocar no assunto.
As estrias podem aparecer em até 90% das mulheres grávidas. Normalmente aparecem no Terceiro Trimestre de gestação. Enquanto a área com maior incidência é o abdomem, elas podem aparecer também nos quadris, coxas, bumbum, seios e braços.

O que são estrias?
- As estrias são uma resposta ao estiramento cutâneo. O que acontece é que as fibras elásticas e de colagénio que sustêm e dão resistência à pele se rompem e depois forma-se uma espécie de cicatriz. Além do crescimento rápido da barriga e dos seios, sabe-se que as hormonios que se multiplicam na gravidez influenciam o seu aparecimento.
A tendência é que sejam rosadas em mulheres de pele clara e em mulheres de pele mais escura as estrias serão mais claras que a pele ao seu redor. Não são doloridas porém podem incomodar como uma leve coceira local. Um hidratante pode ajudar contra o ressecamento da pele e diminuir a vontade de coçar as estrias mas não previnirá o aparecimento de mais estrias.
Você talvez já ouviu alguém falar que por causa de cremes, não surgiram estrias no decorrer da gravidez mas, a verdade é que não há muito o que se possa fazer para previnir as estrias, ou você as tem ou não tem. Existem alguns fatores que contribuem com o aparecimento de estrias:
* Família (se sua mãe ou irmã tem estrias, adivinhe...)
* Se você teve estrias em uma gestação anterior, você poderá tê-las novamente. As estrias antigas podem ficar mais evidentes e algumas novas poderão surgir.
* Ganho de peso (rápido ou excessivo)
* Saúde e Nutrição (uma pele bem hidratada e saudável tem maior elasticidade)
* Etnia (pessoas de pele negra têm menor incidência de estrias)
 
Tratamentos para as estrias
As estrias são lesões irreversíveis e portanto não existe um tratamento que faça a pele voltar ao que era antes. Os tratamentos visam melhorar o aspecto das lesões, estimulando a formação de tecido colágeno subjacente e tornando-as mais semelhantes à pele ao redor. Para isso várias técnicas podem ser empregadas, entre elas:
Tratamento com ácidos: alguns tipos de ácidos, especialmente o ácido retinóico, estimulam a formação de tecido colágeno, melhorando o aspecto das estrias. Pode haver descamação e vermelhidão e a concentração ideal para cada caso deve ser definida pelo dermatologista, de acordo com o tipo de pele. Deve ser evitada a exposição solar.
Peelings: os peelings tem a mesma ação dos ácidos, no entanto, de uma forma mais acelerada e intensa, geralmente levando a um melhor resultado. Também deve ser evitada a exposição solar.
Subcisão (subcision): esta técnica consiste na introdução de uma agulha grossa, com ponta cortante, ao longo e por baixo da estria, com movimentos de ida e volta. O trauma causado leva à formação de tecido colágeno no local, que preenche a área onde o tecido estava degenerado. Provoca equimose (mancha roxa), que faz parte do tratamento, pois a reorganização do sangue também dá origem à formação de colágeno.
Dermoabrasão: o lixamento das estrias provoca reação semelhante à dos peelings, com formação de colágeno mas com a vantagem de regularizar a superfície da pele, que ganha mais uniformidade, ficando mais semelhante à pele ao redor.
Intradermoterapia: consiste na injeção ao longo e sob as estrias de substâncias que provocam uma reação do organismo estimulando também a formação de colágeno nas áreas onde as fibras se degeneraram. Além disso, a própria passagem da agulha provoca uma discreta subcisão.
Estes são procedimentos médicos e apenas os médicos devem realizá-los, indicando o que for melhor de acordo com cada caso. Os melhores resultados costumam aparecer com a associação de mais de um método

Fonte : E-familynet

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Relato : Mamãe Daiane, bebê Kauã

Bom, meu é Daiane, tenho 22 anos.
Então vamos lá, meu baby resolveu nascer no dia 13/07/2010.
Foi numa terça-feira, passei o dia todo bem e às 21:00 hrs comecei a
sentir as contrações, fiquei bastante nervosa pois meu esposo não tinha
chegado do trabalho ainda ... Quando ele chegou, como as dores estavam
fracas ainda resolvi tomar um banho e jantar, só depois que fui me deitar que as dores
voltaram com mais frequência e cada vez mais fortes.
Fomos então direto o hospital e foi tudo muito rápido, fui atendida por um médico
muito bom e bem conhecido na minha cidade, fiz alguns exames tipo (TOQUE) e (ULTRA).
Já estava com 7 dedos de dilatação, nossa o bebê já estava querendo nascer mesmo. rsrs...
Mas o médico achou melhor fazer uma cesária, pois ou o Kauã era muito grande ou tinha muito líquido na bolsa. Então fiquei mais nervosa ainda e cheguei até a pedir que me fizessem parto normal.
Mas com uma conversa o médico me explicou que era pro nosso próprio bem,
e que iria correr tudo bem, sem riscos. Fui então pra sala de pré-parto já preparada, me encheram de aparelhos e tomei uma injeção na espinha (ANESTESIA) que daí por diante não sentiria mais nada na parte debaixo do meu corpo.
Isso já era umas 23:00 hrs, na sala tinha o médico que faria a cesária , um estudante assistindo tudo e duas infermeiras. Uma delas ficava de olho nos meus batimentos cardíacos e a outra ajudava o médico.
Até meu nenem nascer fiquei lá por 45 minutos, muito rápido!
Ou seja, às 23:45 hrs escutei o chorinho do meu bebê pela primeira vez,
meu coração acelerou e senti uma tontura, avisei a infermeira e o médico fez com que
levassem meu menino depressa da sala, nossa! muita coisa se passou na minha cabeça naquela hora ...
Comecei a passar muito mal e a chorar muito, mas me pediram pra me acalmar que estava tudo bem,
só precisavam que me acalmasse e logo iria ver meu anjinho.
Era a pressão, mas graças a Deus o mal estar foi passando aos poucos e depois de 40 minutos
pude ver meu Kauã e chorar aí sim de muita emoção, tudo que mais queria naquela hora era estar perto do meu anjinho e dar muito carinho!
Kauã nasceu com 3.215 kg, 47 cm, muito saudável e cheio de fome ... kkkkk
Mas pra ser bem sincera, emoção mesmo foi quando o pai o pegou no colo, chorou como uma criança me deu um beijinho e agradeceu muito pelo presente que acabava de ganhar ... " É amor demais, coisa de Deus". Enfim, hoje meu filhinho está com 1 ano e dois meses, muito SAPEKA e muito lindoooooo.

Quero agradecer pela oportunidade de compartilhar tudo isso com vocês e
desejar a todas essas novas mamães que vem por aí, muita sorte e
que Deus as proteja sempre ... Beijos!

Sejam bem-vindos *-*

Esse blog, foi criado com o intúito de ajudar as futuras mamães, trocar informações que nos serão muito úteis, e acima de tudo, relatar as experiências de mulheres guerreiras, que poderão servir de modelo, para aquelas que estão aguardando por seus anjinhos. Aqui serão postados relatos de partos, dicas para o dia-a-dia, relacionados principalmente aos cuidados com a criança. Preparação para o parto, tanto normal quanto cesária, dinâmica com as mamães e futuras mamães, além de enquetes para matar muitas curiosidades ! Os papais também podem participar, pois também haverá dicas para os maridos, de como ajudar a gestante na gravidez, pós-parto, e nos cuidados com o bebê. Agradeço a todos pelo apoio !